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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Cuspindo abelhas e chovendo vespas 2


Um desabafo de uma realidade que mexerá com muitos donos de academia. Muitos profissionais da dança passam em silêncio aquilo que relatarei abaixo; o que me decepciona bastante por se renderem a isso.

Há mais de 30 anos trabalho como terceirizado por opção embora já tivesse um espaço em sociedade que não deu certo por divergência de pensamentos. Mesmo assim, foram cinco anos de convivência para sentir na carne o que é administrar um espaço. Os problemas de um estabelecimento são normais, mas o maior problema na sociedade foi a falta de cumplicidade e divisão de pensamentos. Sempre me ouviram por respeito, mas no final sempre fizeram o que queriam. Passou. Serviu para ver como se administra uma escola de dança. Não foram 5 semanas, foram 5 anos!!!

Muitas escolas e academias, onde qualquer novo professor entra quer dar o melhor de si para ser reconhecido e ter mais alunos, mas as academias se mostram de um jeito no acordo e agem de outro no cotidiano. Todo terceirizado entra acreditando que isso significa que ambas as partes terão, além dos alunos, mais dinheiro no mês seguinte acreditando no famoso  e habitual acordo verbal.

Vestimos a camisa do novo trabalho, fazemos praticamente tudo o que os outros fazem. Porém raríssimos são os locais que realmente te valorizam como profissional, se preocupando com as ausências de alunos, com o seu cachê quando contribui com um solo no show de fim de ano ou mesmo uma ajuda de custo para o traslado haja vista que é seu trabalho ali sendo exposto e não remunerado. Total falta de respeito... quando muito, contam com seu nome por ter uma carreira reconhecida nos palcos e, ainda assim, sequer anunciam publicamente que você se encontra naquele espaço; o que deveria ser motivo para propagandas para atrair mais contingente. Muitas das vezes o acordo financeiro se resume até uma divisão justa de 50% e que se rompe quando não te avisam de alunos com descontos e bolsistas. Sendo que quase sempre o desconto dado sempre recai na sua parcela da cota. Lembrem que o terceirizado ganha por cabeça!

Além disso, quase todos os lugares não promovem, através de propagandas, a existência da sua arte ou mesmo que você está ali no espaço deles. No máximo divulgam somente o trabalho da modalidade chefe da casa; seja ela de matriz acadêmica ou étnica. Mas deveriam se atentar para as partes fracas de seu negócio. Fracas por causa deles mesmos. Sempre a culpa recai na ausência da procura... Onde se encontra a aplicação da lei da Oferta e da Procura? Tenho que rir... só se procura no seu comércio quando se oferece o produto que tem. De nada adianta ter um produto de qualidade se ele fica guardado na gaveta.

Então é normal, com o tempo, que a sua turma ou modalidade mingue, murche, esvazie ou mesmo acabe por falta de investimento do tutor do espaço onde trabalha. Fica mais difícil ainda quando não existe nenhuma segurança ou mesmo um "contrato de prestação de serviços" com os alunos que lhe garanta ganhar sua cota no mês seguinte. Entram e saem a bel prazer. Não há taxas para trancamento, multas por atraso que, na existência, não te repassam e nem dividem com o profissional. E não cobrem o mês atrasado quando o aluno sai sem avisar mesmo que o aluno tenha feito o mês todo. Fica-se sem esta parcela. Nunca sabemos o quanto se ganhará por conta disso. Apenas subestimamos pela quantidade de alunos na sala de aula.

Quando se vai exigir valores sugeridos pelo órgão que te representa, sempre indagam não poder cumprir porque acham os valores caros! Na verdade, para quem conhece a tabela os valores estão muito acessíveis sim!

Total desrespeito ao profissional que vive de sua arte. Sempre acho que estes donos de academia devem ter outro negócio porque não dão a mínima para o contingente das modalidades que não seja a sua ou então nem vive deste comércio de danças. Deve ser apenas hobby para eles...

Eu posso sentir o gosto do arrependimento por não ter aberto minha sala, meu estúdio ou academia sozinho. Com certeza daria ao meu corpo docente o mínimo suficiente para se sentir feliz trabalhando comigo. Falta uma gestão honesta e transparente por parte de quem administra. 

Cansei disso tudo e louvo o amigo profissional que enfrentou e hoje tem sua sala, tem seus alunos e equipe de trabalho.

Um erro meu acreditar na maioria que se diz pensar e agir diferente dos outros donos deste comércio. Todos da mesma corja...

Mas consigo salvar raras e pouquíssimas academias que conheço. Só falta trabalhar com uma delas porque as demais não merecem sequer serem lembradas.

Vivo os 12 meses do ano e todos os meses tenho gastos similares, mas trabalhando pra essa gente só se ganha entre 9 e 10 meses... os outros? Acham que hibernamos junto com os juros das contas pendentes.

Detalhe: sequer falei em ter carteira assinada. Apenas ser respeitado profissionalmente falando e ser remunerado como terceirizado durante o ano.

E dói muito mais ao ver o colega profissional (de qualquer dança) que se submete a esta condição alegando ser esta a única condição trabalhista. Muitos são ótimos profissionais, mas desdenham de si mesmo no quesito negócios trabalhistas.

Sempre disseram que sou pessimista e contradigo que sou realista. Agir e declarar isso publicamente é, possivelmente, fechar mais portas de trabalho. E isso apenas constatará que o que falo não é mentira.

É a verdadeira ação do trecho da oração "venha a nós o vosso reino" e que eu completo "e nada da sua vontade".

Mais uma vez cuspo abelhas e chovem vespas... Parece que só há duas saídas: ou fico cego e me calo diante deste comércio aceitando-o ou abandono a profissão que escolhi.

Será que em outras profissões também é só assim?

As abelhas e vespas são parecidas. A diferença básica entre elas é que as abelhas não são predadoras como as vespas. Picam uma única vez e sucumbem enquanto que as vespas picam inúmeras vezes pra destilar seu potencial veneno até que sua presa desfalece.

Abelhas ou Vespas, qual é o seu enxame?

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Traje de Flamenca X Traje de Baile

Antes de iniciar a reflexão quero dizer que o figurino (traje) é um complemento que, aliado a iluminação, vai ajudar na compreensão daquilo que vai interpretar.  Hoje em dia usa-se qualquer roupa. Em particular, umas sequer trazem bom efeito em cena, mas isso é gosto do artista que, sem as devidas referêcias e bom senso, usa a bel prazer na maioria das vezes satisfazendo seu ego sem se importar com aquilo que será visto pelo público. Às vezes é isso mesmo que o artista quer, chocar. Artista, quer queira ou não, é formador de opinião.

Para aqueles que se preocupam com a composição do figurino para seu baile, provavelmente devem estar seguindo algumas destas dicas a seguir. Flamenco é uma arte democrática e, por suposto, qualquer forma física ou idade independe dos ditames do comércio. Sobre a cor e estamparia já escrevi outro artigo expondo o que é louvável pensar por conta do nosso mercado de tecidos disponível.

Quando se conhece bem o palo e sua origem regional já terá um bom veículo para inspirar como será seu traje. Fora isso, como já mencionei no início,  estão usando de tudo sem nenhum critério. Quando muito, a aparência espanholada.

Traje de nesgas

Traje de Flamenca são aquelas roupas “inspiradas" naquilo que se refere ao Flamenco e de tudo que se vê de forma estilizada. Normalmente usado em passarelas, em desfiles e por cantantes porque são apenas uma fantasia, seja ela tradicional, moderna ou contemporânea, porque não tem as movimentações da dança que, para quem pratica, sabe que exige liberdade de movimento. Para os homens se institui o tradicional terno sem a gravata. No lugar da gravata ("corbata" em espanhol) usa-se uma echarpe, lenço liso ou estampado que se conhece como “pañuelo" e pode ter vários  tamanhos e de diversos tecidos. Para as mulheres são  apenas três  bases para o vestido que pode ser “volantes de capa" (com babados a escolher tamanhos e quantidades de fileiras), “canastera" (com babados grandiosos e ligados uns aos outros por franzidos logo abaixo) e de “nesgas" (entre as costuras se coloca um triângulo na base com o tamanho desejado).

Modelos canasteros

No caso dos vestidos, costumam usar como base o vestido tubinho tradicional que dá, inclusive, o famoso formato sereia (ou “sirena" em espanhol). Este modelo é muito usado até hoje por vários estilistas nas atrizes durante a entrega do Oscar. Modelo que é justo da cintura seguindo a forma dos quadris e bumbum e acabando justo nos joelhos...por isso é chamado modelo sereia. Muito comum em  batas de cola, mas que só servem para cantoras de coplas e não para bailes. E este erro tem sido constante por aqui por conta da ignorância dos ditames para a dança.

Em vários artigos que escrevi sobre batas de cola, menciono a bailaora Inmaculada Ortega a quem sigo como estudante de flamenco e com quem me aconselho nos diversos tipos de batas de cola, que menciona poder bailar com qualquer bata e que sua modelagem, tipo de tecido, tamanho e quantidade de babados vão interferir no resultado de sua dança por conta do peso e da mobilidade no modelo escolhido para confecção.

Modelo sereia

Os Trajes de Baile, como diz o próprio nome, é  para dançar. Ou seja, possui modelagem diferenciada para a dança. As inspirações vêm do conhecimento histórico do palo a representar, da letra cantada ou mesmo inspirados nos Trajes de Flamenca.  "Inspirar" não significa "copiar", inclusive, a modelagem. Precisa de todos os devidos ajustes para a dança. Há que se usar do conhecimento da modelagem para adequar os decotes, mangas e cavas e de onde partirá a roda da saia, pois o modelo sereia só  servirá se for confeccionado em malhas com um bom teor de elastano haja vista que os movimentos de pernas são amplos e o detalhes de “não segurar" a saia para sapateado. E isso pode interferir no tipo de costura como Alfaiataria ou Malharia (também com artigo exposto neste blog). O único detalhe sobre o modelo sereia é  que ele pode ser ajustado, no mínimo, até o quadril e usar a medida do quadril para seguir até os joelhos. Além disso, muitos dos tecidos podem não servir para a dança. E mais, as roupas dos desfiles (os famosos Trajes de Flamenca) são criados PARA DESFILES e tem custo muito elevado por se tratarem de exclusividades, por usarem o método da alfaiataria e por servirem apenas em corpos como as modelos. O início da roda da saia pode começar pela cintura, metade da altura entre cintura e quadril, a partir do quadril, do meio da coxa ou mesmo a partir dos joelhos. Dependerá do que fará na sua dança...

Volantes de capa

Demais, pode-se usar as mesmas inspirações de saia citada no Traje de Flamenca. Um exemplo restante a mencionar e fora do padrão flamenco, mas que faz uma assinatura em quase todas as suas roupas, são as saias usadas pela bailaora Sara Baras que usa demasiada roda em seus vestidos lembrando muito as saias de Isadora Duncan, dançarina precursora da dança moderna. Além disso, não é qualquer tecido usado para estas saias... Neste caso, este tipo de saia acabou se tornando uma marca nas roupas usadas por ela e que tem característica movimentação usada em seus bailes.
Pañuelo tradicional comumente encontrado amarrado no pescoço de quem dança
Para os homens não existe tanta restrição. Ou estão totalmente adequados a modernidade ou usam o típico traje inspirado nos toureiros. Aquela calça de cintura alta e justa no corpo usado com tirantes (suspensórios), opcional um colete curto e, às vezes, um bolero simples. Todos eles seguindo a estética da alfaiataria. Torna-se visualmente luxuoso quando possui bordados típicos da Andaluzia.

Traje antigo de bailaor

Então é mesmo usar destes conhecimentos e do bom senso para compor seu figurino e não  cair no vexame do exagero, dos modismos passageiros ou da falta de conhecimentos caindo numa típica estilização espanhola.


Traje atual dos bailaores

E então, onde você se enquadra?
Na dúvida, consulte gente especializada no assunto. Vivemos um momento em que é difícil expor o que se pensa, pois tudo está polarizado demais. Ou você está à favor daquilo que te expõe ou será radicalmente contra. E com isso, muitas vezes te colocam como inimigo do momento. Isso é muito ruim quando novatos profissionais são apoiados por profissionais experientes apenas para manter seu fluxo de contingente nos eventos que fabricam durante o ciclo anual ou mesmo por obter alguma facilidade financeira em seus figurinos desmerecendo sim o profissionalismo daquele estilista ou confecção que, para não perder cliente, acaba cedendo ou "oferecendo" este tipo de vantagem.

A roupagem nas danças de matriz étnica, como o flamenco no caso, também faz parte do processo de aprendizado na composição final de seu trabalho. É a cultura de um povo que não é a sua. E entender e respeitar sua história é o mínimo a fazer para não cometer erros graves. Imagine-se na Espanha pedindo "aquele pente grande que coloca na cabeça e que coloca uma renda grande como véu". Ou ainda,
"quero um vestido de cigana espanhola com bolas grandes, um xale espanhol para dançar que não seja muito grande" ou "quero aquele leque grande". Garanto que, mesmo traduzido para o espanhol, não saberão muito o quê te oferecer por você não se referir com precisão a que dança se refere e o quê realmente precisa  para seu baile. Como lojista, vão te empurrar qualquer coisa espanhola para vender mesmo e ainda vão dizer que está lindo! Cansei de ver alunos trazerem vários artigos folclóricos achando que, por ser autêntico espanhol, que é para baile flamenco. E isso ainda acontece nos dias de hoje!

Xale espanhol (mantoncillo)
serve apenas para adorno

Mantón para baile flamenco

Pelos mesmos erros na falta do conhecimento da cultura de um povo é que muitos estrangeiros ainda acham que Buenos Aires é a nossa capital. Portanto, estude a cultura de sua dança e aprenda a  diferenciar Traje de Flamenca e Traje de Baile, acessórios e etc. Ou, no mínimo, respeite e consulte quem realmente conhece. Não é feio e nem vergonhoso assumir que não conhece aquilo que quer. Mas será estremamente ridículo se colocar como sapiente...principalmente diante de seus alunos...

Pense nisso.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Pronta Entrega ou Sob Medida?

Há mais de 25 anos trabalho com figurinos de dança. Enfrentei e ainda enfrento a ignorância de meus contratantes quando o assunto é prazo e satisfação por não conhecerem aquilo que relatarei abaixo. De alguns anos pra cá, confecções amigas surgiram e a maioria trabalha com figurinos prontos e diversas  coleções sugeridas segundo aquilo que o mercado textil oferece. Compram a peça de tecido inteira. Cada peça fechada costuma ter uns 80 a 100 metros de tecido. E pode até ser peça única; o que pode dar um ar de exclusividade na produção de uma coleção. Poucas trabalham com alfaiataria ou com figurinos sob medida. Como decidir o que empregarei no meu espetáculo? Com quanto tempo devo pensar nisso? Quero exclusividade ou coleção pronta? O quanto estou disposto a investir? O quê é o correto a fazer?

Estas deveriam ser perguntas a serem respondidas na hora de pensar nos figurinos.

Qualquer roupa de "pronta entrega" deve ser entendida como diz o nome, pronta para usar sem muitas opções de escolhas a não ser cores, estamparias e modelos. São roupas confeccionadas previamente com medidas pré estabelecidas pelo comércio de roupas. São os famosos P, M, G, GG  e etc que fazem parte das medidas ditas "padrão". E os ajustes costumam ser cobrados por fora quando a confecção ou loja dispõe deste serviço . Algumas lojas até oferecem alguns ajustes básicos como bainha em função do comprimento. Mas na maioria das vezes apenas tem direito a troca por outro tamanho para adequar a roupa ao seu corpo. Nada mais que isso. Por esta razão o preço é bem acessível.

Uma das diversas tabelas
na confecção de
Pronta Entrega

A facilidade deste tipo de roupa é que basta ter sua simpatia pelos modelos prontos e que você acha se enquadrar no seu trabalho para ilustrar e complementar sua dança de acordo com aquilo que ela representa. A maior vantagem deste tipo de roupa é o ganho no tempo; mesmo que seu show se pareça com o de outros grupos e academias por conta do uso de mesmos modelos. É o preço a se pagar se isso não lhe incomoda.

A roupa sob medida costuma ser mais cara e leva muito mais tempo para a confecção porque o processo deve levar em conta estes dados:
1) escolha dos modelos em função da dança a ser representada e se serão iguais ou diferentes entre si
2) escolha da confecção para estudar preços e tempo de serviço
3) em função dos modelos escolhidos, estudar cores, estampas e os tecidos disponíveis pra isso.
4) retirada de medidas e confecção de moldes personalisados (isso é o que mais encarece por não passar pelo processo dos tamanhos convencionais do pronta entrega)
5) corte, montagem e 1a prova (normalmente é só o esqueleto da roupa ainda muito crua)
6) 2a prova com os ajustes da 1a prova para montá-la quase toda
7) 3a prova com a roupa quase toda pronta para certificar medidas e ajustes antes de colocar os acabamentos e fazer as últimas alterações
8) prova da roupa pronta para ver se não há mais ajustes
9) entrega da produção

Produção Sob Medida levará
em consideração as
particularidades de cada corpo

O serviço sob medida leva de 4 a 5 vezes mais tempo do que o habitual. Necessita-se pensar nele de 4 a 5 meses antes para que o tempo hábil seja bem aproveitado e não se pule etapas. Ou seja, supomos que seu show seja em dezembro. No máximo e estourando o tempo você deverá começar ver seus figurinos, no prazo máximo, em agosto.

O que é difícil compreender pelos contratantes deste tipo de serviço é que, em se pulando alguma etapa acima incluindo o tempo para escolher, sempre terá um resultado insatisfatório porque ocorrerão naturalmente erros. Raríssimos são as vezes que se consegue resultado satisfatório abaixo deste prazo. E neles não deveria ser colocados a responsabilidade destes erros na confecção ou em quem os produz. Quando a leva de roupas ainda tem figurinos diversificados demais, precisa-se de uma equipe grandiosa para atender a demanda e isso aumenta o custo da produção. Este é o serviço mais caro para roupas, mas é o único capaz de dar sua assinatura pessoal em seus figurinos e deixá-los únicos e distantes da pronta entrega.

Se você quer um portfólio com os croquis, pague por essa exclusividade e os tenha para sempre só com você.

Embora a modelagem para dança, seja ela qual for, tenha suas peculiaridades que a difere da roupa convencional e de uso diário, um figurino sob medida pode ser comparado como comprar um vestido de noiva pronto ou fazer um que só você tenha. Por mais que se alugue um vestido, as lojas te darão direito, no mínimo e segundo o valor que se paga, a 2 provas para ajustes.

Existe a possibilidade de misturar uma modelagem pronta e fazer adaptações. De qualquer forma, como no vestido de noiva alugado, precisará da escolha do modelo, da prova da roupa, da 1a prova para ver resultado do ajuste, da 2a prova e da prova final dentro de um tempo hábil para isso.

Bem diferente da pronta entrega, não é mesmo?

Se vale a sugestão, pense bem antecipadamente em seus figurinos e a forma de tê-los (pronta entrega ou sob medida) para que não hajam falhas e a culpa não recaia na confecção ou na produção em caso de insatisfação com o resultado. Em caso de tempo curto, terá que abandonar suas idéias pessoais e ir para a  pronta entrega mesmo.

Pense nisso...