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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Brilhar vem de dentro

Como não mencionar esta senhora, mãe, maestra, conselheira para alguns e carrasca para outros? Será?

Olga Maria Marcioni mais conhecida como La China, tem uma história muito singular com o Flamenco.

Há alguns anos tivemos uma conversa informal na Feira Flamenca de São Paulo e tive o prazer de descobrir mais ainda este tesouro que espero e desejo que aqueles que passaram por suas mãos nunca a esqueçam!

Fui para visitá-la porque estava recém operado e não podia fazer aulas. La China me colocou em sua sala para assistir suas classes e me emocionei pois jamais esperava essa atitude depois de tantas bordoadas que levei de muitos profissionais renomados desta arte.

Nos cursos que fiz com ela, errei muito, escutei muito, fui muito cobrado na técnica, no ouvido e naquilo que ela queria ensinar. Acima de tudo, aprendi mais com ela fora de sala. Nossos papos, as opiniões de uma mulher sapiente com a vida, com a arte e com sua própria história.

Parte de minha vida, minhas escolhas e minhas atitudes devo a La China. Não a copio, mas descobri que penso como ela em muitas situações.

Seus exercícios valem até hoje e me entristeço quando vejo que muitos esqueceram e outros desprezam.

Muitos dos astros flamencos de hoje passaram por sua sala de aula.

Mas o mais bonito é que a ela se importa que o Flamenco exista e resista, que sua alma e sua estrutura não sejam abandonadas, que siga no decorrer da vida, modernizado, mas com os pés nas raízes.

La China, só posso agradecer tudo o que você tem feito comigo estes anos todos... mesmo à distância e em poucas correspondências que tivemos antes da facilidade da internet e agora pela mídia social. Oxalá nos esbarremos de novo!

Muito de minhas aulas, meu jeito de ensinar e de meus exercícios são seus, algumas coreografias ainda lembro e ensino com orgulho aos alunos e ainda digo a quem pertence!

Você é um dos marcos fundamentais em meu trabalho e merece destaque especial em minha vida, em meu blog.

Agradeço ao Universo ter me proporcinado te conhecer e ainda manter contatos.

La quiero mucho! 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Envelhecendo ou Amadurecendo? Legados...



Natural ao ser terrestre sua duração por conta da durabilidade de sua matéria e dos atributos do tempo. Este fator lhe dá um período médio entre 70 e 85 anos para elaborar e desfrutar das fases da vida.
Aos que carregam valores de conhecimentos espirituais, independentemente da sua fonte ou de sua origem, têm um peso a se refletir: os valores que acredita sobre a espiritualidade.

O tema acerca as pessoas que prezam e aplicam estes valores em suas vidas. Aos que não acreditam ou os desconhecem de nada valerá tais momentos reflexivos, salvo os que naturalmente trazem em seus espíritos o contato e o registro destes conhecimentos que, mesmo sem nenhum vínculo filosófico com quaisquer outras fontes, os aplicam atavicamente.

O corpo envelhece e espera-se que a mente acompanhe e some conhecimentos. Mas será que, mesmo impossibitado ou limitado pelo fator físico do tempo, devemos nos render e deixar de continuar a aprender e a aplicar tais conhecimentos?

Repito, aos que compreendem o status astral e físico de sua constituição, entenderão como estes conhecimentos são úteis ao futuro, ao equilíbrio das emoções terrenas e de adaptação ao estado atual do mundo moderno.

Os valores se desequilibrarão sempre por conta da própria evolução coletiva, mas não deveriam ocorrer na evolução pessoal quando a consciência deles está plena. Orgulho deveria ser empregado sempre como um sentimento de vitória na conquista do equilíbrio destes valores e das emoções.

Dói muito ver que se é preterido com o passar do tempo por não estar no famoso patamar da mídia, da moda e de todos os fatores que ditam a maioria reinante do mundo moderno.

O alento chega com esses conhecimentos adquiridos com o contato e a consciência destes valores e o quão importantes eles são para quem almeja algo maior que não será visto no mundo material.

Isso não tem preço!

Poucos são os que partiram sem volta e que nos deixam recados de como é salutar este lugar não físico ao qual todos chegarão um dia, mas de que pouquíssimos têm a consciência e uma grande leva ainda sequer tem a noção. Isso faz do mundo material, o mundo escola, um lugar onde se precisa sobreviver e alcançar a meta do conforto que a evolução traz em meio a tantos níveis escolares diferentes entre si.

Lamentável quem ainda pensa somente na evolução tecnológica para o conforto da matéria... ainda mais se só pensar numa única existência. A inteligência da razão é um fator reflexivo e de uso de outro atributo somente daqueles que pensam e precisam escolher e arcar com as escolhas: o famoso e distorcido livre-arbítrio encarado erroneamente por muitos como destino, embora seja mesmo o próprio indivíduo responsável por ele.

Evolução material para conforto da matéria é uma dádiva para facilitar na evolução espiritual. Conseguimos contornar muitos obstáculos e a ganhar "tempo" para o templo do espírito que ainda necessita dele.

Renovar faz parte do ciclo, mas não desconstruir ou partilhar o passado colocando-o no esquecimento, pois todo passado sempre será um legado.

É quando descobrimos se envelhecemos ou amadurecemos.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Fale-me de coisas boas



Algumas vezes recebo reclamações sobre o que escrevo no MEU blog. Advirto que ninguém é ou foi, em algum momento, obrigado a ler ou mesmo a concordar. Ao acessar meu blog é porque VOCÊ escolheu.

A máxima do capuz do Saci cai nesta hora. Reclamar do que escrevi pode ser sinal de incômodo e em algum lugar te cutuquei. Apenas peço refletir. E aceitar ou não será uma opção sua.

Somos vítimas de nossas escolhas e neste ano em que completarei meio século vejo que quantidade nunca foi sinônimo de sucesso. A qualidade vale mais que qualquer vaidade da exposição ou o sucesso como se conhece mundo afora.

E sim, se expus, me dispus a ler outras vertentes que posso concordar ou não e ainda assim manter meu respeito.

Por não confabular com a mentira e a desonestidade, fica claro que, ao expor minha diferença ou discordância da maioria, parece que sou absoluto no que expresso. Até posso ser sim! Apenas exponho o que muitos que pensam como eu preferem não se deixarem atacar por gente assim.

Fale-me de coisas boas!

Sou feliz por não fazer parte do universo dos mentirosos, desonestos, hipócritas e charlatães. E me orgulho disso porque passei por este caminho e sofri muito para entender que o jeito deles nunca será o meu.

Então, falei coisas boas!

"Sou sim!"



Olhar as falhas alheias é natural em todos e poucos olham as suas além disso.

Acho válida a idéia de uma crítica construtiva seja na observação alheia ou a si mesmo quando alguém lhe chama a atenção.

Estes momentos são dignos de reflexão, de questionamentos e de mudanças para melhor. Principalmente quando o beneficiado será você mesmo.

Mas algo parece exceder o limite quando aquele que erra persiste e insiste que você acredite no erro, ou quando muito, na mentira criada por ele mesmo e que passa a ser uma verdade.

Pior fica quando você se afasta ou alerta a pessoa. Parece que o erro é seu por não acreditar nela!

Então este devaneio passa a ser charlatanismo quando se fala em identidade étnica. Somente duas características basicas o identificará. Primeiramente a genética que, ao visto da história e da ciência, raro são os casos de pureza. Quase em todo o mundo civilizado não existe mais a pureza étnica. Horrível falar disso e não lembrar dos massacres humanos por conta desta identidade.

Segundo, quando apesar de nascido em outra etnia, você é criado em outra cultura onde adquirirá pela convivência os hábitos daquele povo e será considerado daquele povo mesmo não tendo nascido nele.

Tende a piorar quando se junta a isso o espiritismo. Já divaguei sobre o tema em outras matérias aqui no blog.

Nas mídias sociais vemos facilmente como isso se prolifera nas fotos, nas páginas de rosto e de como seus donos se colocam diante das relações sociais ali. Talvez o único lugar aparentemente seguro onde se poderá ser virtualmente aquilo que por nascença não o será nesta vida. Sequer criado no ambiente foi..

Sempre recairemos na máxima da ignorância cultural individual e coletiva onde sempre existirão tolos ou os confortavelmente preguiçosos que acreditarão e alimentarão este erro insano.

Chega a virar um histeria!

Como tenho baixo grau de tolerância a ignorância consciente, apenas me afasto e evito maiores comentários. Observo e vejo a perda do tempo para o crescimento e amadurecimento destas pessoas e prefiro pensar que um dia elas acordarão. Triste quando pais alimentam isso em seus filhos. Qual seria a reação deles ao descobrirem que nunca foram aquilo que lhes educaram a ser?

Mas enquanto isso não acontece, prefiro me afastar mesmo e não me deixar aborrecer com as insanidades dos outros. Não sei "tapar o sol com a peneira" com erros conscientes...

Ainda assim tem gente que me pergunta e quer que nomeie os burros... basta observar. É fácil se você tem esclarecimento.

Se vai acreditar ou não será problema seu e não meu! "To" fora desta parada!

Pronto, falei... mais uma vez!