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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Apenas mostrar o melhor de si

Na atual e dura realidade do comércio, muitos artistas autônomos como eu precisam se desdobrar em várias facetas para sobreviver às duras penas.

Nem sempre ser transparente e verdadeiro facilita o fechamento de um acordo, pois ninguém mais quer saber o tamanho de sua franqueza ou conhecimento que tem e como pode contribuir para a qulidade so comércio.

E não existirá amigo profissional se ele não te der o alerta e mostrar que eu sou o errado e o por quê! Isso se chama competição! Assim o outro ganha seu lugar, não por merecimento, mas por pura trapaça de seu mal caratismo.

Apenas mostre algo que venda sem que se raciocine sobre o produto que se mostra.

Isso não significa ser prepotente ou mesmo dono de verdades absolutas, mas sim de que disponho das fontes que bebi, das seguranças daquilo que ensino.

Mas no atual mercado, boa parcela do que se mostra tem uma fachada bem produzida e muitas vezes está associada a uma empresa que é conivente com o ruim ou que sequer soube ou quis analisar se o currículo de seu aparente profissional procede.

Será que, mesmo na crise, o que importa é somente o dinheiro sem se importar como obtê-lo?

 E quanto a transparência de meus pensamentos, será que o silêncio serviria pra me abrir novas portas?

Cada vez mais vejo colegas profissionis se rendendo a situações profissionais  humilhantes por conta do dinheiro imediato que precisa. E pior, vendo na cara que seu empregador terceirizado ganhará quase 10 vezes mais que você!!!

É, vivemos numa crise onde a falta de amor próprio e profissional, de auto estima e mesmo de vergonha na cara (melhor chamar de cara de pau) ou falta de coragem está ajudando e quase catalisando a atual crise que dá espaço ao vilão no meio dos incautos ou acomodados chefes comerciais.

Será que é isso mesmo?

Ser modesto vale a pena?

Resitir a isso tudo só me acontece por conta da força de vontade e por ver como caíram no conceito os colegas que se renderam a essa rede...

Luto!
Por estar de luto nesta situação e por lutar, combater e acreditar que um dia uma leva acorda e lute contra isso.

Uma andorinha só nunca fará um verão inteiro.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Mercado de Ofertas...sem procuras!

Nada mais salutar que ofertar um produto aparentemente de qualidade. Todos os veículos de investimento, divulgação e propaganda são ótimos para a visualização do produto ofertado.


Mas pra quê difamar ou descredibilizar os outros que estão há anos no mercado? Quando testado e reprovado, talvez o valha. A pensar...

Ser pioneiro em algo é ser o primeiro naquilo que oferta. Será que o é?

Roupas, acessórios ou qualquer outro produto...

Oferte seu produto, mas não macule-se mentindo sobre ser pioneiro ou mesmo sendo o único no mercado. Aí você pisa na bola porque sua divulgação chega até a gente por conta de seu setor de propaganda que nos desconhece e envia seu catálogo por email ou por correio.

Fica a saia justa ainda quando pede pra aprovar e divulgar o produto. Ter cara bonita e um bom visual ainda não é qualificativo de bom produto.

Salvo raríssimas exceções, alguns novos produtores te consultam antes para recolher observações e melhorar o produto antes de lançá-lo ao mercado. Aí sim, já começa até uma parceria interessante para ambas as partes.

Será que ouvir profissionais, mesmo que concorrentes, sobre uma oferta de seu produto não seria de bom tom?

Não tenho problemas com concorrências. E divulgo os colegas que confio no produto por já ter usado e testado. Os outros ficarão por questões de gosto, mas não o meu.

Este é o atual mercado de ofertas!
Atropelam como caminhão e ainda querem sua aprovação!

Persistência Negativa

Me impressiona a quantidade de ditos professores de dança com seus registros profissionais, o famoso DRT, a continuar pregando erros grosseiros na história de diversas danças puramente para satisfazer e justificar seus erros no ensino.

Tão grave ou pior, é a quantidade de gente que se acha (in)formada por uma gama de workshops que fez e a partir dali se intitular especialista neste ou naquele tema.

O processo de ensino está ligado ao aprendizado. É humanamente impossível aprender, absorver e professar qualquer conhecimento sem ter a vivência daquilo que se cursou em tão pouco tempo. E é de mau tom usar o material e o nome de quem fez o curso para continuar errando e afirmando suas...coisas.


Infelizmente não temos legislação para regular isso. E pior, alguns locais que fornecem os registros possuem alguns de seus membros da bancada seletiva, pessoas de caráter e de currículo duvidoso.

Avaliar um currículo não é simplesmente ver uma porrada de certificados, mas se dispor a entrar em contato com alguns dos estabelecimentos de formação indicados e alguns profissionais para averiguar a idoneidade das informações cedidas no currículo. Se não sabe ver, procure por gente especializada no setor e peçam para conferir. Neste aspecto já se faria uma pré seleção e muitos maus e mentirosos profissionais seriam excluídos.

Portanto, de quê adianta ter um registro profissional em dança se o órgão regulador não tem critérios nem com quem (con)cede o documento aprovando o candidato quando lhe é de interesse por alguma razão que não seja a de melhorar a qualidade dos profissionais no mercado?

Fraudes em provas, currículos duvidosos avaliados por banca sem crédito e aí vemos a qualidade daquilo que deveria ser prazeroso.

Ainda usam o termo "artístico" para justicar as condutas e comportamemtos insanos em diversos segmentos da dança.

Por qual razão falo sobre isso?
Respondo de maneira clara e objetiva.
Para alertar ao aprendiz e dizer-lhe que nenhum profissional em dança tem Certificado de Honestidade e terá que aprender a estudar, pesquisar e questionar aquilo que ensinam para saber se o que professam está correto.

O que mais existe é Lobo em pele de Cordeiro.

Não se iludam com as aparências!

Infelizmente uma maldita ética reina e nenhum, ou a grande maioria da qual estou fora, não combate isso.

Vemos nos dias de hoje a consequência do silêncio da denúncia seja por medo ou por outro motivo. É nestas horas que devemos nos unir pra fazer aquele verão que uma andorinha não consegue fazer sozinha.

Persistência do erro.

Persistência negativa.