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sábado, 21 de março de 2020

Covid-19... Como ser imune a isso?



Em tempos atuais onde o mundo enfrenta uma ameaça veloz com um vírus gripal, muita coisa ruim chega pelos celulares e algumas mídias sociais. O triste é ver que amigos e colegas preferem boatos e alguns exageros ao invés de seguir os protocolos vindos diretamente da Secretaria de Saúde ou mesmo de médicos idôneos que estão na frente de batalha, seja diretamente com os enfermos ou indiretamente orientado pacientes através da saúde pública.

De fato, a confiança fica abalada e descobre-se o quão aceito se pode ser quando vai apenas dar uma sugestão e ainda comprovar que algumas das orientações dadas não procedem segundo orientações vindas de fontes idôneas.

Tenho caso especial com minha mãe idosa que volta e meia entra em internações hospitalares por causa de sua fragilidade respiratória ou por complicações intestinais que são seqüelas de um agressivo tratamento de câncer de cólon onde ela enfrentou radioterapia e quimioterapia com extração de parte do intestino.

Por conta disso, temos acesso a outras informações que o povo em geral não tem. Minha irmã é nutricionista e, por conta disso também, médicos que atendem nossa mãe nos dão preciosas informações sobre o Covid-19.

Como se isso fosse pouco, tenho duas alunas e uma prima médicas que me orientam quanto as equivocadas informações de prevenção e crendices.

Minha prima ainda tem alguns colegas médicos trabalhando direto na linha de frente na Itália.

Resta-me realmente entender que esse isolamento serve também para refletir sobre a sanidade e a empatia. Calar-me diante de alguns e lamentar sua ignorância e orientar aqueles que se interessam e sabem o tamanho do acesso que estamos tendo por pura sorte...os casos de enfermidades na família por longo período nos deu esse regalo. Poderia até agregar o fato de quase todos os médicos que trataram meu pai com o câncer também foram seus alunos de bioquímica nas diversas universidades em que meu pai ministrou essa cadeira e que o trataram no seu câncer. 

Isso não me coloca como melhor que qualquer outro.

Apenas achei que, por ter bastante acesso a essas informações, que poderia ser mais útil para os que tenho contato.

Nesse momento vejo o que  é empatia, simpatia, compaixão, humanidade e resiliência além da tolerância e paciência em meio a tantos emocionalmente desequilibrados.

Nem precisam acatar o que falo, mas discordar de fontes seguras é outra coisa... e nessa hora é que o emoji que tem um bonequinho de braços abertos expressando "fazer o quê então" é o que me sobra. Mas se eu postar posso parecer exatamente o que não quero. Poderia usar aquele que tem a mão ou a máscara no rosto, mas poderei ser grosseiro diante dessa gente.

Silêncio é o que resta.
Brinco com minha mãe de 80 anos por vídeo chamada, troco com alguns amigos umas charges bem humoradas para descontrair, brinco com meus animais, crio vídeo aulas para meus alunos de dança,  aproveito para ver muitos filmes e séries no streaming que assino e descubro novas tendências em artesanato.

Evito excesso de notícias ruins e escapo das enrascada oportunistas como o álcool em gel falsificado nas ruas da zona norte do RJ e de sites e correntes em que nem somatório positivo trazem pra atual situação.

Chega a ser tedioso muitas correntes de diversos segmentos religiosos sem saberem se sou seguidor ou mesmo simpatizante delas.

Imediatamente me liguei a pensamentos positivos assim que tudo isso começou sem precisar esperar que o quadro se agravasse e não importunei ninguém com  rezas, correntes ou coisa parecida respeitando as diferentes formas de somar ao positivo.

Não compartilho de formas que fortalecem sentimentos fortes mas que somam negativamente naquilo que o mundo precisa... de paz, lucidez, humanidade e zelo.

Faz tempo que vivo sozinho e em nada sei o que é solidão. Essa fase atual só me aborrece por limitar as saídas necessárias à rua, mas em nada me afeta em isolamento.
Há uma grande diferença em viver o mito da caverna de Platão e ter a liberdade de ir e vir consciente sobre as restrições atuais. E com certeza li vários livros entre Platão e Nietzsche e sei bem o que falo.

Como faço para ficar imune ao Covid-19?

Cuido muito bem da minha higiene pessoal, sigo as orientações de médicos amigos e de família, mantenho a mente saudável  e descarto o resto.

Simples assim...

E você, já parou para refletir sobre isso?