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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Medusa, a minha...

 

Já escrevi sobre este olhar que ela tem em espelho-olhos-alma-medusa e em outros artigos trago muita reflexão sobre vários aspectos que vejo na vida. Mas sempre com o intuito de realmente despertar o auto conhecimento e se questionar. Deixo claro que não imponho absolutamente nada desde que não coloquem palavras em minha boca ou, ao menos, me mostrem suas razões e me façam pensar, encontrar a minha falha e me melhorar. É isso... a única intensão é o olhar para si através do espelho da alma. É sobre este olhar que falo no artigo acima quando menciono a Medusa, um ser mitológico intrigante em seus aspectos mais profundos, mais psicológicos.

Esse isolamento social de longa duração está me fazendo rever tudo o que observei e tudo o que já passei. E alguns casos se repetem com mais intensidade agora me levando a um estado de torpor que quase me derruba e quase me traz um Ricardo que levei anos para lapidar...

A visão de certo ou errado sempre dependerá daquilo que se acredita e, com certeza, do caráter de cada um. Errar é pra lá de natural e super humano! Eu sou um deles! Mas o chato é buscar nas mais profundas entranhas da minha alma os porquês das mesmas pessoas ainda quererem, de alguma forma, me ver por baixo ou para baixo. Só pode ser as coisas que fiz nas outras vidas, as passadas.

Esse débito sempre é cobrado para os dois lados... o de quem faz, para se consertar, e o de quem recebeu, para se lapidar e não usar o atributo da vingança, ou seja lá qual for o outro sentimento negativo que a nutre e precisa dominar.

Quem traz este peso deve mudar sua percepção, não cometer mais este erro e tentar se redimir ou, ao menos, amenizar os danos causados. No caso de quem sofreu o dano, entender o outro e perdoar... aí sim essa palavra tem fundamento e razão. Aí sim eu acredito...

Perdoar e continuar a repetir o ato é o mesmo que enxugar o gelo ou apagar o fogo com álcool.

Criar uma barreira em si e focar mais ainda nessa palavra (foco) e colocá-la em destaque bem na sua frente para não se deixar abater pelas emoções destas pessoas que sentem um prazer em ver o outro caído, negligenciado, boicotado, esquecido e mal falado sem razão alguma.

Ora, se a consciência é o maior juízo de tudo o quê fazemos, por qual razão isso fere? Medo de errar, de realmente ser bom ou de naturalmente brilhar e sem querer ofuscar ninguém? Não! Apenas a frustração de querer ser o melhor de si mesmo e os outros não conseguirem. E a sua queda é a subida deles!

Assisto e sigo vários canais do You Tube sobre auto estima, inteligência emocional e relacionamentos... Ali tem tudo! Mas realmente se (re)encontrar não é tão simples assim... todos somos frágeis e nem sempre a auto análise funciona. Então recorri e retornei à terapia com a profissional que me atendeu há anos por confiar nela e por todos os atributos de um excelente profissional da psicologia para ajudar a voltar ao centro. Sei quando pedir a ajuda e não tenho medo ou vergonha de expor isso... principalmente publicamente e aqui. E você sabe se está precisando de ajuda profissional?

Ela está sendo minha Medusa... olhar nos olhos dela e ver quem realmente sou, como estou e como reconquistar o equilíbrio. Essa fragilidade não deve ser ofuscada nem escondida porque ela te corrói aos poucos como a ferrugem que aparece com o tempo... e fica difícil quando se está impregnado dessa ferrugem. 

Como fazer? Polir... resgatar o brilho e voltar a funcionar com mais equilíbrio.

Não estou julgando se sou mal ou bom, mas estas fraquezas podem ser a derrocada de muita gente e veremos as diversas facetas do homem em ação. Esta "ferrugem" é a mola mestra de muita gente que é ruim pela própria natureza, que naturalmente são más. Na minha visão espiritualista, são nocivas hoje e essenciais ao equilíbrio. Um dia elas evoluem...

FOCO... voltar para a estrada.

A Medusa? Ela está todos os dias presente em cada passo que damos. O olhar dela congela e petrifica toda vez que deixamos esse lado desarmônico dentro de nós nos dominar. E se rompe quando literalmente nos olhamos no espelho e nos enxergamos...

Estou diante da minha Medusa outra vez que se manifesta na terapia.

E você? Tem a coragem de encarar a sua?

Recomendo lerem...

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