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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Refletindo o mundo atual



Tudo hoje está estremo, radical e cheio de distorções da realidade. Ou estão transformando a realidade para ser a nova referência da vida? De fato, é fácil perceber isso com os padrões de beleza na história da humanidade. Mas hoje em dia ser "baranga" através da disformia pelas suscetivas plásticas é uma das coisas atuais. Apenas um exemplo daquilo que falo...

Aprendi com o tempo ser mais empático, aceitar e respeitar as diferenças e dar maior limites em algumas convivências. Uma amiga bem disse que aprimorar os conhecimentos aumenta o nosso processo seletivo natural e as dúvidas ficam mais refinadas. Às vezes nos afastamos de pessoas que persistem em destratar os outros para se auto-afirmarem em alguns pontos da vida. Já não tenho paciência pra essas pessoas e aumentei meu limite com elas. Ainda assim, as respeito por serem e pensarem assim. Na verdade eu me distancio daquilo que considero nocivo pra mim. Simples assim...

As filosofias que adentrei até os dias de hoje quase sempre acusam umas as outras de estarem "abaixo" da sua evolução, inferiores e de serem materialistas ou até mesmo de denegrirem a outra divergente para afirmar a sua ser a única correta. Seja diferente e te distancio de mim. Basicamente é isso que vejo hoje. Ainda tem aqueles que te diminuem por ser de outra filosofia e algumas vezes mudam até sua forma de convivência por isso. Isso só dói em mim quando quem age assim comigo são pessoas que gosto muito. Mas faz parte da vida respeitar e entendê-las.

Cansei de ser julgado por isso... não pesa mais hoje estes julgamentos como eu achava antigamente. Pra mim basta não fazer maldades com os outros que já ganhou meu respeito. No mais, os que usam dessa arma pra existirem eu quero total distância. Então deixo a pergunta: aonde o outro está errado?

Relembro alguns fatos históricos e hoje se repetem com a primazia da atualidade do século em que vivemos. Mas o que mais me chama a atenção é o valor e as referências de vida que mostram, pregam e impõem hoje. Quando se chega a determinado nível apenas resta (de novo) respeitar os outros. Meu limite está em que não me forcem e nem interfiram na minha jornada e forma negativa porque afasto imediatamente.

E ser assim incomoda quando se expõe ou não ajo como a maioria dos coletivos sociais. Então me afasto e não me exponho. Isso é apenas uma forma de preservar aquilo que conquistei e aprendi e que me é salutar em minha jornada pessoal da vida.

O mundo está chato em quase todas as partes. Então farei o melhor possível pra ficar bom, ao menos pra mim, e expandir para outros. Da mesma forma que penso assim vejo outros agindo dessa forma. A empatia é uma ótima ferramenta pra entender e respeitar o outro e a generosidade eu só aplico quando posso e percebo que valerá a pena.

Existe um jargão em inglês que diz "time is money"(tempo é dinheiro) e que releio como como "tempo é precioso" e quero aproveitá-lo com melhores escolhas e tentar sempre errar menos possível e sofrer menos possível. Meu pai dizia que ser feliz é a meta e que eu deveria buscar a minha felicidade. Depois de 24 anos de falecido vejo como suas sábias palavras fazem sentido. Essa foi a forma mais carinhosa que ele teve pra dizer-me que a vida vale a pena e que é o melhor que se pode fazer com uma boa conduta e bons exemplos a seguir, repetir e espalhar. Acredito que faço o que posso dentro das minhas possibilidades e daquilo que acredito ser bom sem macular os que estão ao meu redor.

Resta então ser mais seletivo neste mundo tão extremista de hoje e tão repleto de bizarrices de toda espécie. Se não faço maldades então já tenho algum lucro...

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Excessos Contemporâneos

Desde que me entendo como um ser responsável pelas minhas escolhas entendo também das suas consequências. 
De fato o mundo externo do convívio em sociedade mostra como age e pensa a maioria. O resto? Se junte ou seja segregado. Literalmente assim atualmente. Um momento polarizado onde aspectos da humanidade estão com seus extremos aflorados numa tentativa de imporem-se uns aos outros à base da voz mais alta.
Já me sentia fora de círculos por pensar e agir mto diferente da massa reinantes no meu passado não tão distante e agora então...
Está difícil ter que lidar com estes excessos em todos os setores da vida.
Tudo está mais visível pelo lado negativo, mais admirado, seguido, idolatrado e, quase sempre distorcido à favor dessa energia nociva.
Tudo que levei décadas estudando, refletindo e selecionando parece ruir... sobra pouco ou quase nada. 
Até as fontes de onde bebi tem mtas pessoas nocivas por conta do nível espiritual delas.
Não existe nada mais salutar do que aquilo que considero de bom caráter. Aliás,  sempre falo nisso. 
A meu ver, em qualquer lugar existe gente assim. Gente boa e gente ruim. Basta encontrar as boas e esse é o difícil!
Sabe o filme "Advogado do Diabo" com o gde Al Pacino? A frase final do filme é exatamente o que acontece hoje. Um filme fictício mas com fundos reais da humanidade. O "dêmo"? Ótimo personagem mediando isso...A sedução. Veja e entenderá.
Olhando na nossa história sempre houve ciclos ruins para que outro melhor surja. Acho que vivemos o início de um assim, um ruim. 
Me sobrou ser educado, mais tolerante e com muitos limites.
E essa vontade de ver tudo e todos felizes me traz o falador à tona outra vez.  Mas percebo que desta vez as falas boas que acredito não servem. Respeitarei os momentos pessoais das descobertas e de resignificação dos valores deles. Então é hora de fazer apenas silêncio, observar e, se necessário, afastar temporariamente mas cercando-me daquilo que considero bom mesmo que seja pouco porque o pouco que for bom será melhor do quê estes excessos que vejo. Seja ambientes ou pessoas. Meus ouvidos passarão a escutar mais pq são dois! Mais do que a boca que fala que é uma só... é engraçado isso pq me lembra os macaquinhos famosos e que hoje podem ter duplo sentido.
Na verdade ainda aprendo qdo não falar, não ver e não ouvir. Um grande exercício desafiador qdo sou aquele que gosta de gente, de pessoas e de estar em grupos. Aliás,  grupos... como diminuí os meus de forma absurda!
Prevenção de sofrimentos desnecessários. É isso!

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Bata de cola: mais erros


Existem muitas modelagens, várias formas e tamanhos de babados e inúmeras combinações têxteis para criar a sua Bata de cola. Porém alerto para algumas dicas.

Tecidos muito fluidos (molengas demais) ou translúcidos necessitam de algum forro como tafetá,  oxfordine ou similar. Tome cuidado para não colocar outro tecido muito armado ou pesado para forrar. Isso pode interferir no manuseio com a influência do peso final. 

O desenho dos babados podem seguir inúmeros traçados segundo gosto do estilista ou exigência da cliente, mas leve em consideração sua estrutura física como altura e peso para ter uma escolha de tamanho do babado e seu desenho (divisão das camadas) de forma a ficar harmônico e dar um belo visual. Não exagere na quantidade se você for iniciante no estudo da bata. Eu costumo indicar babados com tamanho de 15cm ou 20cm, com desenho de 3 camadas na frente e de 7 a 9 camadas na cola. Mas isso tb é variável. Converse com seu estilista.

Também leve em consideração a qualidade do tecido usado nos babados porque existem alguns movimentos onde a cola fica invertida e se arrasta com determinado movimento. Dessa forma tecidos muito finos ou de baixa qualidade como o cetim podem rasgar com facilidade. Um bom estilista saberá te orientar sobre as várias qualidades disponíveis no mercado nacional. 

Em caso de um bom tecido, ou seja, resistente e opaco, não há necessidade de forração de suporte para o corpo da bata.

Para a parte de baixo existem algumas opções. Em particular eu não adoto nenhum tipo de tecido por não dar um bom suporte e por não ter boa resistência à abrasão, ou seja, suportar serem arrastados no chão. 

Esteja atento ao mercado têxtil nacional para escolha de cores, estamparias e tipos de tecido. No máximo se inspire nas fotos mas veja com seu estilista de confiança aquilo disponível no mercado e que poderá adaptar ao seu gosto. No mais se lembre que, quanto mais detalhes e apliques a sua Bata tiver mais caro será o preço final.

Respeite e valorize quem faz sua Bata com estes cuidados porque é um trabalho artesanal, muito trabalhosa e que exige muito tempo na dedicação. Este é o motivo pelo qual uma bata tem custo alto. Uma confecção não se melindrará a te orientar nisso. Evite as que evitam lhe acessorar na sua compra. 

Também jamais reclame quando a reforma de uma bata for alta! É quase o mesmo trabalho de uma nova. Ainda mais se existem muitas correções, quando possíveis, para transformar sua Bata em funcional, ou seja, que te permita ser usada durante um baile e possibilite os típicos movimentos atuais.

No perfil da Flamenco y Modas tenho uma live onde falo sobre outros detalhes.
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