A profusão de cursos de danças místicas em academias está crescendo. Talvez por falta mesmo de conteúdo de seus diretores e professores que já não possuem mais por onde trilhar com aquilo que apresentam como curso de dança, seja ela qual for.
Precisamos abrir nossos olhos para a grande infestação de cursos de danças místicas em academias e em algumas escolas de danças. Principalmente em se tratando de danças étnicas.
Precisamos abrir nossos olhos para a grande infestação de cursos de danças místicas em academias e em algumas escolas de danças. Principalmente em se tratando de danças étnicas.
Ninguém é obrigado a estudar as místicas e fundamentalismos religiosos e ser adepto a elas para entender e aprender algumas danças étnicas. Casa de marimbondos: não seria mais uma maneira de ganhar dinheiro?
Já imaginou se o Ballet Clássico desse espaço para este tipo de confusão? No que se tornaria? Esta escola é um exemplo de Formatação que deve ser seguida sim! A Escola de Ballet Clássico traz em seu conteúdo uma formatação com início, meio e fim e segmentada com algumas diretrizes onde o indivíduo sai de lá com tudo referente a esta dança. Por qual razão as outras e, principalmente as étnicas, não podem seguir este exemplo? Talvez por isso muitos profissionais deleguem a este estilo de dança a base de todas as outras...
Com todo o respeito as religiões do mundo... será que para aprender a dançar Afro terei que ser macumbeiro? Pra aprender dança Cigana tenho que adorar Santa Sara, jogar baralho cigano e fazer procissão o ano todo?
A compreensão de algumas danças devocionais em escolas e academias deveriam ter foco apenas para pesquisa mesmo, para estudo e a compreensão daquilo que se apresenta. Já imaginou quantos devotos religiosos seriam os mais diversos grupos e companhias de dança simplesmente por apresentarem trabalhos de cunho religioso?
Pergunto então: pra quê ensinar ou praticar diversas danças em casas religiosas? Se adentrar mais a fundo, questionarei e arranjarei mais confusões e, com certeza, este não é o objeto em foco aqui nesta matéria. Apenas alguns casos citados por estarem na moda.
Pergunto então: pra quê ensinar ou praticar diversas danças em casas religiosas? Se adentrar mais a fundo, questionarei e arranjarei mais confusões e, com certeza, este não é o objeto em foco aqui nesta matéria. Apenas alguns casos citados por estarem na moda.
Será que eu deveria ser católico para apresentar uma Missa Flamenca?
Claro que um objeto de pesquisa não deve convertê-lo a um credo se não for de seu agrado e arbítrio. Como disse, uma religião é Objeto de Pesquisa...
Por isso penso que RITUAIS devem permanecer em seus devidos lugares, seus templos e locais de adoração.
Precisamos abrir os olhos para que a Sexualidade, o Credo e todas as demais condições não sejam fatores determinantes para o estudo e a compreensão de muitas das danças existentes.
Pesquisar sempre traz elucidação e discernimento.
Questionar as fontes históricas apresentadas e pesquisá-las sempre traz iluminação.
O mesmo deve ser aplicado as partes de uma dança quando se cria, sem nenhum fundamento histórico comprovado, divisões e subdivisões daquilo que nunca existiu e querem ensinar. Não seria o tal fato de ser diferente do real e para atrair e ganhar mais dinheiro já que falta mesmo conteúdo num curso normal? Fatos da moda na dança hoje em dia.
Fusão ou CONFUSÃO?
Mais uma vez recaio na máxima da natureza: somos dotados de Razão e Emoção. Devemos utilizar a Razão para questionar, refletir e escolher e usar a Emoção para se sintonizar com aquele estilo que mais lhe agrada.
Quantos dos atuais professores, instrutores e aqueles que se intitulam mestres da dança ensinam seus aprendizes a usar o raciocínio, o pensamento e a sua capacidade de reflexão para aquilo que ensina? Ou simplesmente ditam e afirmam?
Então, onde entra a mística num curso de dança para elucidar apresentações meramente técnicas e pouco emocionais? A emoção na dança precisa da devoção religiosa?
Isso desqualifica profissionais para aqueles que sabem disso e exclui aqueles que possuem seu credo adverso daquele ensinado naquela dança.
Talvez esteja aí um dos focos de distorções nas danças étnicas. Distorções advindas de aconselhamentos religiosos...
Dividam a Dança e o Credo.
É por isso que surgem balelas como estilos ligados a religiões quando na verdade não passam de TEMAS para cada estilo.
Dentro do ensino da dança, a religião não é um estilo, mas sim um tema que pode ser explorado para criações.
Então PARE, PENSE e REFLITA para fazer suas escolhas!
Precisamos abrir os olhos para que a Sexualidade, o Credo e todas as demais condições não sejam fatores determinantes para o estudo e a compreensão de muitas das danças existentes.
Pesquisar sempre traz elucidação e discernimento.
Questionar as fontes históricas apresentadas e pesquisá-las sempre traz iluminação.
O mesmo deve ser aplicado as partes de uma dança quando se cria, sem nenhum fundamento histórico comprovado, divisões e subdivisões daquilo que nunca existiu e querem ensinar. Não seria o tal fato de ser diferente do real e para atrair e ganhar mais dinheiro já que falta mesmo conteúdo num curso normal? Fatos da moda na dança hoje em dia.
Fusão ou CONFUSÃO?
Mais uma vez recaio na máxima da natureza: somos dotados de Razão e Emoção. Devemos utilizar a Razão para questionar, refletir e escolher e usar a Emoção para se sintonizar com aquele estilo que mais lhe agrada.
Quantos dos atuais professores, instrutores e aqueles que se intitulam mestres da dança ensinam seus aprendizes a usar o raciocínio, o pensamento e a sua capacidade de reflexão para aquilo que ensina? Ou simplesmente ditam e afirmam?
Então, onde entra a mística num curso de dança para elucidar apresentações meramente técnicas e pouco emocionais? A emoção na dança precisa da devoção religiosa?
Isso desqualifica profissionais para aqueles que sabem disso e exclui aqueles que possuem seu credo adverso daquele ensinado naquela dança.
Talvez esteja aí um dos focos de distorções nas danças étnicas. Distorções advindas de aconselhamentos religiosos...
Dividam a Dança e o Credo.
É por isso que surgem balelas como estilos ligados a religiões quando na verdade não passam de TEMAS para cada estilo.
Dentro do ensino da dança, a religião não é um estilo, mas sim um tema que pode ser explorado para criações.
Então PARE, PENSE e REFLITA para fazer suas escolhas!
Sempre te admiro muito pois sabe o que fala! Pena termos que assistir a tantas barbáries estão matando o real significado de Arte! Fazendo miséria para ganhar dinheiro e ainda mexendo com o desconhecido! Já fiz oficina contigo em São José dos Campos não tive a oportunidade de te conhecer melhor mas acompanho teu blog e as tuas saudáveis observações da qual concordo e espero que muitos ponham a mão na consciência refletindo, até aonde estão cultivando e resgatando uma certa etnia...!!!! Em respeito aos meus antepassados e a minha avó porque sou descendente de ciganos, tenho o dever e a missão de semear a cultura cigana de maneira honrosa! Já estão fazendo horrores com a dança cigana arte milenar sendo o único meio de aproximação das pessoas que desconhecem esta rica cultura, espero que não comecem a fazer o mesmo com a Arte Flamenca que por muitos assim como tu é muito bem representada mas isto realmente depende muitos de seus mestres!!! Um forte Abraço és a voz de muitos...Thais Francisco
ResponderExcluirGrato pelo reconhecimento. Faço no blog aquilo que muitos omitem por medo de perderem o que tem ou de serem excluídos do mercado.
ExcluirTem muito picareta em todos os estilos de dança. Infelizmente a mais visada e fácil de se ver o que relato é na dança cigana. Até compreendo o tamanho do fascínio que esta etnia exerce, mas tenho visto que a única realidade que interessa a maioria de quem diz ensinar é mesmo o deslumbre dos palcos e das roupas associados a devoção a um credo sem mesmo respeitar a real existência deste povo e o tamanho descaso com sua realidade em nosso país cujo ditos profissionais deste setor dizem "entender e representar" sua cultura.