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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Tentando entender os outros


A pandemia nos deixou quase insanos. Só pode ser isso ou eu realmente sou o insano do momento. Aqui no Brasil estamos em período de pré eleição e mesmo com todos os riscos, uma grande leva dos ditos candidatos se expõem nas ruas e até sem o uso das máscaras. Já está difícil sofrer as consequências da escolha política feita pela maioria na última eleição e cada vez mais difícil ainda acreditar nos candidatos que aparecem. Temo cair na possibilidade de votar no "menos pior"! Logo eu que não acredito em menos pior. Não quero dizer que procuro o candidato perfeito, mas sim alguém que seja corajoso e não se deixe ser corrompido pelo sistema nefasto crescendo no meio político que nos consome alimentando os anseios pessoais de "políticos profissionais"... os dos servidores públicos do alto escalão, pois os logo abaixo sofrem com isso a cada ciclo.

Cansei de ficar pulando de partido em partido por apenas ver no coletivo as ideologias. Não há mais, para mim, o melhor partido porque vejo muita gente de mau caráter entrando, sendo o favorito e se prevalecendo das suas mentiras pra tirar sua fatia do bolo. Com todas as novas normas quero encontrar gente nova e desejo que o povo não vote naqueles que já demonstraram saberem roubar com propriedade trocando favores para ter seu voto. Pra mim, quem cede a isso é tão sem caráter como o próprio político que repete, sem exaustão, as mentiras a cada ciclo eleitoral. E salvo o ignorante porque ainda não aprendeu a pensar, a refletir e não se deixar iludir pelo lobo em pele de cordeiro.

Mas não é só isso... muita gente abusando nesse período onde ainda todos, sem nenhuma exceção, corremos riscos de contágio e provável morte independente do percentual baixo; inclusive aqueles que já foram contaminados e "curados". aliás, morrer nesse período se tornou tão "comum" que as mortes são anunciadas apenas como números enquanto que os seus sofrem pela perda talvez desnecessária pela contingência do descuido. Morrer por Covid se tornou banal!!!

A vacina está à caminho, mas ainda não é hora de abandonar tudo e se render as naturais necessidades do convívio presencial. Ressalvo aqueles que realmente precisam exatamente por serem essenciais à nossa sobrevivência como a área de saúde, higiene e alimentação. 

Enquanto isso, o sistema mostra como a criminalidade em todos os sentidos aumenta.

Abuso de políticos que, de forma egoísta e política, liberam e aumentam a flexibilidade para serviços nem tão essenciais assim. Vejo a necessidade de recolher os impostos que os sustentam e alimentam seus devaneios. Iludem os comerciantes que gritam por sobreviverem a essa crise de saúde e monetária que gira no mundo todo. Não tenho como culpar, porque não julgo, a estes comerciantes que creem na flexibilização fornecida pelos comandantes políticos a fim de manterem seus negócios. Alguns sofrem com a falência, mas se reinventam enquanto outros sucumbem ao fracasso pressionado pelo momento.

Aqui não sei se saímos da 1a onda e emendamos na 2a ou apenas ainda estamos estáveis e em grau alto na 1a com longevidade além do comum. Vejo nos noticiários do mundo, onde países que entraram na 2a onda, sofrem tudo de novo com os hospitais entrando em colapso como na 1a fase. E pior é ouvir que a onda de contágio se dá mais diretamente por conta dos jovens, até então fora do grupo de risco e irresponsáveis sociais, e por conta do retorno as aulas presenciais onde as crianças estão se tornando vetores diretos e, segundo a ciência, com sintomas estranhos mas que parecem ligados diretamente ao novo vírus onde aumenta o desafio da ciência em lidar com estes novos fatores decorrentes do Covid 19.

É onde me pergunto observando a isso tudo se vale a pena arriscar-me a um contágio sem mesmo saber qual será a reação de meu corpo em caso de contaminação. 

Isso é usar uma roleta russa! É jogar com a sorte ou com o revés!

Não sei dizer se é coragem, abuso ou arrogância dessa gente ou se é medo ou frustração minha e de tantos outros que se mantêm ainda em casa esperando a hora certa, ou ideal ou melhor, para a exposição sem tantos riscos e com imunidade... mesmo que incerta, mas imune.

Será mesmo que estou errado?

Será que estou insano?

Ou eu ainda não captei que realmente se pode sair e se expor mais ainda mesmo tomando as devidas precauções.

Normal... qual?

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