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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Zambra, o mistério desvelado numa oficina com 20 horas!

 Desde que resolvi dar um workshop de Zambra no ano de 2013 várias distorções começaram a aparecer em função deste curso usando meu material. Sequer para inspirações ou fonte de pesquisa, mas para deturparem mais de 20 anos de pesquisa e de coleta de material que cedi a preço hiper popular e que depois foi revendido a valores exorbitantes em seus cursos como se em apenas um workshop se tomasse ciência em tão pouco tempo destes mais de 20 anos; tanto para ensinar como para bailar! Foram fotos, vídeos e uma mídia com quase 30 músicas que selecionei em 23 anos de pesquisas para tudo ir abaixo através dessa gente que, sequer, teve a decência de assumirem sua forma de ver a zambra e sem nenhum texto pessoal ou reflexivo, mas usaram meu nome, meu trabalho e muitos outros para isso. Encontrem suas fontes que justifiquem o que acreditam ser essa forma de seus olhares sobre a zambra como dança.

 


Poucas foram honestas e se renderam ao seu nicho ao não ensiná-las ou exibí-las por entenderem que não a dominavam para nenhum dos dois casos. A estas eu agradeço muito e rendo meu sincero respeito por terem sido nobres em suas ações.

Nada tenho contra a quem escolhe seu caminho, faz a sua pesquisa e recolhe seu material para ensinar o que quer; relevando sempre o profissionalismo de quem o faz com dignidade, honra e propriedade. Mas o que vi algumas vezes, e o que me foi relatado por muitos que estavam nestes outros cursos, era o abuso de meu material que estava incluso nesses cursos. Todo ele!



Anos depois resolvi retornar com mais uma oficina totalmente revisada em tudo, a 2a edição! Inclusive voltei nas primeiras fontes para me certificar e ver se não deixei alguma informação passar desapercebida. E na verdade apenas me certifiquei de tudo que afirmei e encontrei mais informações que precisei trabalhar por deduções, por analogias e observações segundo as novas informações.

Desta vez, tenho mais material, entrevistas de artistas reconhecidos, mais fotos, e mais vídeos de gente que foi ao berço da Zambra e mais vídeos coletados com refino. 

A Zambra como dança sempre foi uma polêmica quanto à sua origem e muitos ainda a recusam na Andalucia porque o próprio espanhol costuma negar as influências dos árabes até hoje. Então é fato que somente aquele que a criou e a recebe como herança cultural é o único capaz de falar com propriedade da cultura de seu povo, o granadino; em especial o cigano granadino. Existe até um movimento hoje em dia para torná-la Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da mesma forma como foi feito com o Flamenco em 2010.

Agora esta oficina está mais rica em tudo, mais selecionada nas informações e usarei maior critério para a parte prática do ensino da Zambra.

E espero com isso dar maior credibilidade nesta arte típica do cigano granadino a quem muito admiro, respeito e amo.

Serão 20 horas de curso com uma parte teórica bem explicada, inclusive com entrevistas e depoimentos.







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