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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Rumba no gelo: principal tema na Dança de casais nas Olimpíadas 2018


Quem me conhece sabe o quanto adoro a patinação artística no gelo. Existem dois tipos de competição agora: uma que conhecemos repleta de giros e saltos complicados e outra designada "dança" onde as exigências são diferentes da outra que é mais atlética e esta que tem como foco a dança mesmo. Em ambos os estilos com divisões para masculino, feminino e casal.

Como é na Coréia do Sul este ano, a maioria das exibições passa na madrugada por questão mesmo de fuso horário.

Para minha surpresa consegui ficar acordado nesta madrugada para ver a classificação para casais e qual não foi minha surpresa com o tema pré definindo: Rumba e outros ritmos latinos como a Salsa, Mambo, Bossa Nova, Chacha e até mesmo o Samba!

Os competidores necessitavam exibir uma série de movimentos pré estabelecidos e demonstrar seu potencial criativo na segunda metade da mesma exibição. Fora os caracteres técnicos, a parte artística também é avaliada inclusive na emenda dos passos pré determinados, harmonia com a música e expressividade. Ainda que não entre nas avaliações, óbvio que o figurino ajuda na composição toda.

É fato que quase todos os estilos de dança perdem em essência ali por se tratar de "dançar no gelo sobre patins" e ter que usar de estilismos por conta da forma de exibição.

Foram 24 casais de onde 20 foram selecionados para a final.

Em vários lugares do mundo é comum ver a má exploração que os diversos temas oferecem. Segundo consta, muitos passam 2 a 3 anos fazendo e pesquisando o(s) ritmo(s) que escolheu(ram) para suas exibições.

Na dança convencional não é diferente. Uma leva de artistas da dança infelizmente estuda ou  inventa para encontrar conivências em seu trabalho culturalmente errado ou distorcido. Mas não posso deixar de louvar os artistas que realmente priorizam seu trabalho com respeito as origens e a história da dança que exibe.

No caso da patinação existem os limites que o próprio estilo esportivo impõe pela sua natureza, mas foi brochante ver que quase não encontrei elementos dos estilos escolhidos e apenas um figurino teve referências nisso.

Óbvio que gostei de todo o evento, mas senti na alma a decepção daquele que vê o outro representar seu povo mesmo que estilizado; o que com certeza não teve neste evento. Notei a falta de uma boa pesquisa no que diz respeito aos estilos musicais pertencente ao meu povo e a falta de criatividade nas inúmeras formas para estilizar os figurinos. E não foi falta de tempo porque eles tem, digamos assim, até às vésperas para pesquisas. E olha que muitas equipes possuem em seu quadro até estilistas ou figurinistas!

Ainda bem que este tipo de dança (no gelo) sequer tem alguma pretensão de se dizer representante dos estilos ali apresentados.

Muita falta de estilo regado a belas performances no gelo.

Esquecendo a total falta de representatividade nos estilos musicais (mesmo estilizados) gostei do evento.

Confesso que não tinha visto esse estilo antes por só dar atenção ao outro que é mais olímpico e atlético que é o que mais gosto mesmo.

Adoro mesmo a patinação artística no gelo, mas a olímpica!

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