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domingo, 14 de setembro de 2025

Mundo invisível

Sim, para aqueles que acreditam existe sim. 

Antes de mais nada apenas lembro que somos espíritos encarnados e com responsabilidades que, segundo a doutrina que segue, ensina a reconhecer suas falhas, consertá-las na medida do possível, evitar de repetir estes erros e sermos melhores versões de nós mesmos.

O problema é quando a interferência externa de espíritos desencarnados atrapalham este processo, seja com aqueles que seguem alguma doutrina ou com aqueles que possuem extrema sensibilidade e desconhece a força dessa interferência.

Em várias partes do mundo existem formas de lidar com espíritos que podem ser para os dois lados. Mas para quem conhece a lei do Retorno sabe bem como lidar com isso e escolher melhor. Para os que não acreditam, duvidam e gostam de revidar suas agrúrias, nada tenho a dizer e essa postagem nada vale.

Problema real é entender essa força, aprender a discernir quando é boa ou ruim e bloquear a interferência principalmente quando prejudicial ao ser envolvido. Mas estaremos lidando com o conceito de bem e mal e de bom e ruim. Isso se relaciona diretamente ao nível ou graduação espiritual que você tem. E parece ser uma graduação de muitos níveis quase difícil de decifrar se não for por bom senso e conduta observada em si e ao redor daqueles que te cercam.

Existem por aí misticismos de toda espécie, filosofias mais racionais e religiões onde sempre encontraremos gente oportunista de toda espécie. Em algumas delas é visível isso enquanto em outras a dissimulação se esconde por trás de um bom comportamento. Os freios existem e poucos conhecem e ensinam.

De uma forma geral você sempre será o dono de seu corpo e de seus caminhos e você decide se vai deixar que o externo interfira, bem ou não, nas suas escolhas. Cabe sim entender que a ajuda para melhores escolhas e o auto polimento sempre são bem vindos independente de sua origem. Isso se liga a moral, ao bem fazer e principalmente ao respeito ao arbítrio alheio.

Lidar com a espiritualidade pode ou não estar ligada a uma religião, seita ou filosofia. Só lembrar que todas foram criadas pelo ser humano embora a arqueologia e a história mostre indícios de algum tipo de culto ou louvação nos primórdios quando os vivos nutriam algum cuidado com os entes queridos enterrados. 

Então deve-se aprender a fazer essa distinção para aceitar ou bloquear essas interferências. Em diversas culturas estes interventores que trazem desarmonia são chamados de obsessores, kiumbas, mulôs e até mesmo de demônios e outros nomes segundo a cultura ou país. A base moral destes movimentos já designam o quanto vale a pena se inserir e estudar qualquer que seja a doutrina. Porém será nas que menos respeito ao arbítrio alheio que estes elementos ruins atuarão e farão a destruição por indução ao erro e sem medir consequências; ao menos a satisfazer aqueles que se nutrem da fraqueza alheia, desencarnados ou vivos. Repito abaixo...

Estas forças negativas são sedutoras no início e conseguem satisfazer os desejos latentes por verem no campo áureo do indivíduo aquilo que mais querem. Até realizam alguns desejos para conquistar a confiança do ser atacado sublimando sua força de vontade para posteriormente, e de forma homeopática, começar a fazer os estragos. Estes seres se alimentam da fraqueza alheia e da ignorância da força de vontade que o indivíduo tem ou por ambos terem a mesma faixa vibracional potencializando o poder destrutivo.

Tudo na natureza tem energia e tem seu propósito no universo e confabulam numa natural harmonia, crescente e evolutiva e é isso que deveríamos preservar para um salutar convívio. Quando essa harmonia existe se percebe uma paz interior, uma certa tranquilidade no entorno restando apenas as naturais pendências da vida material a serem resolvidas e as necessidades do aprendizado desta vida atual.

Espiritualidade é uma coisa, espiritismo é outra e religiões são formas criadas por nós humanos de tentar juntar tudo isso, de justificar aquilo que a ciência não explica e de alcançar uma razão para a própria existência. Todas deveriam ser orientadoras de formas de aprimoramento em prol de algo que ainda não somos capaz de compreender, mas sempre para o bem. Infelizmente foi na Idade Média que a religião se dividiu da ciência trazendo um caos, obscurantismo e muitas mortes nos mil anos em que este ciclo durou.

Quem está certo ou errado e qual é a melhor? Essa é uma disputa acirrada entre todas essas filosofias e religiões onde uma acusa a outra de serem nocivas ao bem estar e ao desenvolvimento pessoal e coletivo. Ainda aponto aquele que não segue nenhuma por não estarem, participarem, seguirem ou pensarem e agirem como nestes grupos. Mas o tipo de caráter não tem grupos que não seja o bom ou o ruim independente disso tudo.

O dito popular de que "em terra de cegos quem tem um olho é rei" é a maior verdade sobre o oportunismo de todas as formas. Somos dotados de razão e emoção, atributos naturais como seres humanos, que muito se ignora ou exacerba numa constante tentativa de equilíbrio entre eles. Mas sempre esquecemos do poder de reflexão, do uso desta poderosa arma que nos dá a direção para facilitar escolhas. Acima de tudo, o que mais falta é a consciência de uma natural condição de Causa e Efeito que muitos pseudo líderes desconhecem ou não ensinam subjugando os seguidores.  Mentes fracas dominadas por oportunistas, essa é a realidade.

Seu corpo, seu espírito, suas escolhas, seu caráter. No fim das contas é isso que vem à tona sempre e em qualquer situação. E deve-se observar naqueles com quem se relaciona e nos ambientes que frequenta e delimitar as interferências sejam eles bons ou não.

Ao adentrar alguma filosofia não se deixe iludir pelos estados da sua carência. Observe sobre a indução do aperfeiçoamento de si, da generosidade dos conhecimentos, suas justificativas e principalmente do respeito as suas escolhas e respeito aos outros. Se afaste caso o oposto disso for demonstrado. Deve-se ensinar o real significado do respeito, da aceitação, da natural diferença entre todos e do não julgamento dos atos alheios que não sejam os seus próprios. Saber observar, comentar e refletir sobre isso é até interessante, mas devemos compreender que somos todos diferentes, com graus energéticos diferentes e vivendo no mesmo local onde se forma o coletivo das sociedades. E esse ambiente é o nosso planeta!

São tantas formas de se falar, de se aprofundar, de escolher e sempre mudar para melhor quando os caminhos anteriores não te fizeram bem. E é aí que estas formas denegridas de diversos espíritos de diversos locais atuam te tirando do centro de equilíbrio e te forçando a permanecer estagnado neste processo sendo usado de pilhas para eles, de foco de cessão de energia em seu detrimento e elevação da força deles.

Afirmo que em todos os locais existem pessoas ruins. Em alguns destes ambientes é notório estas pessoas mais do que em outros locais cuja disciplina moral é um filtro de comportamento, mesmo que por trás disso tudo algumas pessoas usem máscaras se passando por boazinhas e simpáticas. Essas são a piores! O famoso "lobo em pele de cordeiro".

Pare, pense, reflita, escolha e assuma a responsabilidade delas. Mas lembre-se que sempre pode mudar o final da sua história porque é você quem está escrevendo.

Errar por desconhecer é uma coisa, mas continuar errando sendo ciente já será uma escolha. Ainda assim você sempre colherá o resultado destas escolhas seja ela qual for.

O que você quer para você?



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