Tudo hoje está estremo, radical e cheio de distorções da realidade. Ou estão transformando a realidade para ser a nova referência da vida? De fato, é fácil perceber isso com os padrões de beleza na história da humanidade. Mas hoje em dia ser "baranga" através da disformia pelas suscetivas plásticas é uma das coisas atuais. Apenas um exemplo daquilo que falo...
Aprendi com o tempo ser mais empático, aceitar e respeitar as diferenças e dar maior limites em algumas convivências. Uma amiga bem disse que aprimorar os conhecimentos aumenta o nosso processo seletivo natural e as dúvidas ficam mais refinadas. Às vezes nos afastamos de pessoas que persistem em destratar os outros para se auto-afirmarem em alguns pontos da vida. Já não tenho paciência pra essas pessoas e aumentei meu limite com elas. Ainda assim, as respeito por serem e pensarem assim. Na verdade eu me distancio daquilo que considero nocivo pra mim. Simples assim...
As filosofias que adentrei até os dias de hoje quase sempre acusam umas as outras de estarem "abaixo" da sua evolução, inferiores e de serem materialistas ou até mesmo de denegrirem a outra divergente para afirmar a sua ser a única correta. Seja diferente e te distancio de mim. Basicamente é isso que vejo hoje. Ainda tem aqueles que te diminuem por ser de outra filosofia e algumas vezes mudam até sua forma de convivência por isso. Isso só dói em mim quando quem age assim comigo são pessoas que gosto muito. Mas faz parte da vida respeitar e entendê-las.
Cansei de ser julgado por isso... não pesa mais hoje estes julgamentos como eu achava antigamente. Pra mim basta não fazer maldades com os outros que já ganhou meu respeito. No mais, os que usam dessa arma pra existirem eu quero total distância. Então deixo a pergunta: aonde o outro está errado?
Relembro alguns fatos históricos e hoje se repetem com a primazia da atualidade do século em que vivemos. Mas o que mais me chama a atenção é o valor e as referências de vida que mostram, pregam e impõem hoje. Quando se chega a determinado nível apenas resta (de novo) respeitar os outros. Meu limite está em que não me forcem e nem interfiram na minha jornada e forma negativa porque afasto imediatamente.
E ser assim incomoda quando se expõe ou não ajo como a maioria dos coletivos sociais. Então me afasto e não me exponho. Isso é apenas uma forma de preservar aquilo que conquistei e aprendi e que me é salutar em minha jornada pessoal da vida.
O mundo está chato em quase todas as partes. Então farei o melhor possível pra ficar bom, ao menos pra mim, e expandir para outros. Da mesma forma que penso assim vejo outros agindo dessa forma. A empatia é uma ótima ferramenta pra entender e respeitar o outro e a generosidade eu só aplico quando posso e percebo que valerá a pena.
Existe um jargão em inglês que diz "time is money"(tempo é dinheiro) e que releio como como "tempo é precioso" e quero aproveitá-lo com melhores escolhas e tentar sempre errar menos possível e sofrer menos possível. Meu pai dizia que ser feliz é a meta e que eu deveria buscar a minha felicidade. Depois de 24 anos de falecido vejo como suas sábias palavras fazem sentido. Essa foi a forma mais carinhosa que ele teve pra dizer-me que a vida vale a pena e que é o melhor que se pode fazer com uma boa conduta e bons exemplos a seguir, repetir e espalhar. Acredito que faço o que posso dentro das minhas possibilidades e daquilo que acredito ser bom sem macular os que estão ao meu redor.
Resta então ser mais seletivo neste mundo tão extremista de hoje e tão repleto de bizarrices de toda espécie. Se não faço maldades então já tenho algum lucro...
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